sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Aftas
Órgãos e emoções: a que emoção cada órgão corresponde?
As dores no corpo e a sua relação emocional
Em todos os meus Atendimentos, Workshops e Palestras. Todos sabem que eu falo e repito a mesma frase:
“98% das doenças do ser humano vêm de origem emocional. O restante, vêm de traumas físicos.
Os sintomas físicos são apenas consequência daquilo que acontece internamente dentro de nós!” – Andre Fun King Su
Escrevo neste post, alguns tipos de dores e sua relação emocional. O seu corpo fala o que precisamos mudar de forma sutil. Aprendendo a entender e compreender isto, conseguimos viver em nossa plenitude.
• As dores musculares, podem revelar que a pessoa está passando por dificuldades em aceitar mudanças. Essa pouca flexibilidade pode ser muito prejudicial, então procure se adaptar às novas situações.
• As dores de cabeça, está ligada a uma decisão não tomada… você precisa decidir, se posicionar. Pois a tensão provoca estresse.
• Dor de garganta, é uma dor bem comum e pode ser indicador de que você está com problemas de perdoar, seja os outros ou até a si mesmo(a). Reflita. Tenha compaixão.
• Dor nas gengivas, pode estar ligado a dificuldade de tolerar ou de tomar decisões. A indecisão e o desconforto causado por ela são muito perigosos.
• Dor nos ombros, pode indicar uma sobrecarga emocional. Não carregue tanto peso sozinho(a), distribua isto. E não acumule problemas, resolva-os!
• Dor de estômago. Se você não “digeriu” bem alguma situação, pode ter dores no estômago. Não guarde-os.
• Dores na parte superior das costas. Procure um ouvinte, alguém para compartilhar os seus problemas e alegrias.
• Dor na região lombar, é sinal de falta de dinheiro ou de apoio emocional. Seja otimista e reaja.
• Dores no sacro e cóccix, há situações que precisam ser resolvidas e você está ignorando-as. Reflita e aja.
• Dor de cotovelo, outra parte do corpo que está relacionada à resistência a mudanças. Seja mais ousado. Se não for possível, trabalhe a sua mente para se ver livre do que está te pressionando.
• Dor nos braços, está relacionada à sensação pesada de carregar algo ou alguém com muita carga emocional. Veja se é necessário mesmo passar por isso.
• Dor nas mãos, mostra a sua falta de conexão com as pessoas ao seu redor. Procure fazer novos amigos e retornar a conversar com os mais antigos.
• Dor nos quadris, se você anda com medo de agir, isso pode resultar em dor nos quadris. Está pensando em novas ideias?…Coloque-as em prática!
• Dor nas articulações. Os músculos e articulações são flexíveis. Seja como eles: procure novas experiências na vida – com responsabilidade, claro!
• Dor nos joelhos: provavelmente é o seu orgulho. O que acha de ser humilde e aceitar as diferenças?…Sabemos que não é fácil. No entanto, é necessário. Você é mortal, como todos os outros – não perca tempo e viva em amor.
• Dor de dente: pense positivo. Se estiver em situações difíceis, crie forças para resolvê-la. Esta dor simboliza um fato que não está te agradando.
• Dor no tornozelo, seja mais tolerante com si mesmo(a). Permita-se ser feliz e não se cobre tanto.
• Dor que causa fadiga. Está na hora de viver novas experiências. Saia da sua zona de conforto!
• Dor nos pés, ligado a depressão. Não permita pensamentos negativos, pense positivo.
• Dores em várias partes do corpo. O nosso corpo é formado por energia. Se você estiver uma pessoa muito negativa, vai sofrer dores e ter uma queda na imunidade. Reverta isso o mais rápido possível!
Texto de
Fundador da King. Fisioterapeuta graduado pelo Centro Universitário São Camilo. Qualificação Internacional em Acupuntura & Medicina Tradicional Chinesa pela WFAS/Beijing. Professor Assistente da Yo San University/USA. Colaborador dos Projetos: Medicina Chinesa Clássica e Médica Chinesa & Fórmulas Magistrais. Realiza atendimentos particulares personalizados em São Paulo.
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Estudos Diversos
Acupuntura
O que é – Uma das técnicas da medicina tradicional chinesa, a acupuntura
consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo. Sua base
filosófica indica que esses pontos afetam os diferentes órgãos e estão
localizados sobre canais de energia (chamados meridianos) que se espalham
pelo corpo
O que a ciência acha – Sabe-se que os pontos têm relação com o sistema
nervoso – e o sistema nervoso influencia todo o corpo. Mas cientista nenhum
encontrou os tais canais de energia. A técnica não costuma oferecer
resultados a curto prazo, mas revelou-se eficiente contra efeitos colaterais
de remédios, enjôos, doenças respiratórias, dores e problemas de pressão
Aromaterapia
O que é – Utiliza óleos essenciais de folhas, flores ou madeira para
amenizar sintomas e melhorar o bem-estar. Os óleos podem ser inalados,
queimados ou espalhados pelo corpo
O que a ciência acha – A idéia de que cheiros agradáveis podem liberar
hormônios que causam bem-estar até faz sentido para a ciência e alguns
estudos mostram um leve efeito calmante da terapia. Daí a acreditar que eles
curem doenças, porém, há uma distância
Cromoterapia
O que é – Baseia-se na idéia de que cores têm efeito curativo abrangente. Os
tratamentos envolvem alimentação, modo de se vestir, relação com o ambiente,
além da visualização de cores para efeito terapêutico
O que a ciência acha – Não há qualquer evidência de eficácia. De forma
alguma deve substituir o tratamento convencional. Mas a cromoterapia pode
trazer bem-estar – e bem-estar é bom para a saúde
Florais
O que é – São essências florais diluídas em conhaque. Os mais conhecidos, os
florais de Bach, foram preparados pelo médico inglês Edward Bach, ao final
do século 19, e são indicados de acordo com a personalidade de cada
paciente, prometendo curar diversas doenças
O que a ciência acha – No máximo, pelo que se sabe, funcionam tão bem quanto
o placebo. Não podem substituir o uso de medicamentos ortodoxos. Podem
representar uma fonte de bem-estar, mas é perigoso acreditar que eles façam
o que prometem fazer: curar doenças
Fitoterapia
O que é – Consiste na manipulação de plantas e ervas para a cura de doenças
e redução dos sintomas. Prega que as plantas devem ser consumidas
integralmente e não combinadas a substâncias químicas que realçam o efeito
do princípio ativo, como na medicina ortodoxa
O que a ciência acha – A idéia de que plantas curem faz todo sentido.
Praticamente todos os remédios da medicina ortodoxa têm seus princípios
ativos retirados de plantas ou de outros seres vivos. E é realmente saudável
procurar por substâncias benéficas, em pequenas doses, na alimentação – o
que ajuda a evitar efeitos colaterais causados por doses grandes demais
Homeopatia
O que é – Inventada no século 18, é uma especialidade médica no Brasil, mas
ainda não foi reconhecida como tal em países com tradição em medicina
alternativa, como Canadá e Estados Unidos
O que a ciência acha – Muito utilizada contra doenças crônicas como
alergias, asma, rinite e enxaqueca, ainda não comprovou eficiência além do
placebo nesses tratamentos. A ciência ignora o modo pelo qual age, mas
reconhece alguns resultados. Pode ser o caso mais bem-sucedido de
manipulação de placebo
Iridologia
O que é – Os praticantes da técnica afirmam que podem oferecer um
diagnóstico físico, psicológico e emocional a partir da análise da íris
O que a ciência acha – Não tem validade científica. A tese de que males
físicos se reflitam nos olhos não é absurda. Mas determinar o estado de
saúde de alguém tendo como base apenas isso pode gerar diagnósticos
incompletos, o que é perigoso
Naturopatia
O que é – Motivada pelos ideais de "volta à natureza", originou-se no século
19 como um fenômeno emocional e espiritual para melhorar a saúde geral do
corpo. Prega, entre outras coisas, que alimentos crus são mais bem
aproveitados pelo organismo
O que a ciência acha – Muitas das teorias divulgadas pela naturopatia fazem
sentido aos ouvidos da ciência. No entanto, ela tende a misturar teorias
plausíveis com outras bem menos fáceis de serem assimiladas pela ciência –
como a sugestão de que prisão de ventre cause auto-intoxicação
Ortomolecular
O que é – Técnica criada por Linus Pauling, Nobel de Química e da Paz, que
emprega o uso de vitaminas, aminoácidos e minerais em quantidades superiores
àquelas capazes de serem absorvidas pelo corpo. O diagnóstico é feito a
partir da análise de um fio de cabelo
O que a ciência acha – Com base em pesquisas, o teste do fio de cabelo foi
considerado sem validade científica por órgãos reguladores
Reflexologia
O que é – Propõe que todos os órgãos internos do corpo têm pontos de reflexo
no pé, na orelha, no nariz e outras partes. Acredita que a manipulação
desses pontos pode melhorar o fluxo de energia e, portanto, curar sintomas
em certos órgãos
O que a ciência acha – Há bem poucos estudos rigorosos sobre a técnica e os
que existem não demonstram que a reflexologia tenha efeitos terapêuticos
específicos
Reiki
O que é – Rei significa "universal" e Ki, "energia". Reiki portanto é a
energia do Universo que poderia ser transmitida ao paciente por meio da
impostação de mãos do praticante. A terapia vê a doença como um
desequilíbrio energético do corpo
O que a ciência acha – Não existe comprovação científica para a ação
curativa dessa técnica. Mas a terapia pode trazer benefícios ao reduzir a
tensão
Radiestesia
O que é – Baseia-se nas vibrações do Universo, do ambiente e dos seres
vivos. Sua prática mais difundida prevê uma sessão de perguntas e respostas
a um pêndulo de metal que poderia levar ao diagnóstico de doenças
O que a ciência acha – A idéia de que um diagnóstico médico possa ser
oferecido por vibrações do corpo ou do ambiente não faz sentido à luz do
conhecimento científico. Não há pesquisas consistentes sobre o assunto
Shiatsu
O que é – Atua nos mesmos pontos que a acupuntura, mas usando apenas a
pressão dos dedos
O que a ciência acha – A pressão dos dedos, ao contrário da aplicação de
agulhas, não causa a liberação dos neurotransmissores que atuam no sistema
nervoso, o que joga dúvidas sobre as possibilidades terapêuticas da técnica.
Mas seus efeitos redutores de estresse são reconhecidos
Urinoterapia
O que é – Propõe a manipulação da urina do próprio indivíduo para curar
diversas doenças. Tem origem, possivelmente, em rituais hindus criados há 4
mil anos
O que a ciência acha – Não há estudos rigorosos sobre a eficiência da
técnica, que recebe críticas de diversos setores da comunidade científica.
Não deve, de maneira alguma, substituir tratamento convencional
Observação:
A classificação à direita tem um quê de arbitrário. Não pretendemos aqui
dizer que uma terapia é melhor que outra. Cada técnica tem seus próprios
objetivos e pretensões e as pessoas reagem de modo diferente a tratamentos
diferentes. Algumas podem não ter efeito comprovado, mas, ainda assim, fazer
bem – por exemplo, ao reduzir o estresse. E a ciência sabe que reduzir o
estresse é bom para a saúde.
Para saber mais
Na livraria
O Erro de Descartes – Emoção, Razão e o Cérebro Humano, Antônio Damásio,
Companhia das Letras, 1996
Guia Prático da Medicina Alternativa, Steven Bratman, Campus, 1998
Medicinas Alternativas – Os Tratamentos Não Convencionais, Org. Paulo Eiró
Gonsalves, Ibrasa, 1996
Medicina Espiritual, Herbert Benson e Marg Stark, Campus, 2003
The Desktop Guide to Complementary and Alternative Medicine, Ernst E.,
Pittler M.H., Stevinson C., White A.R., Mosby, Reino Unido, 2001
Alternative Healthcare – A Comprehensive Guide, Jack Raso, Prometheus Books,
EUA, 1994
Na internet
Relatório do Comitê de Ciência e Tecnologia do Parlamento Inglês,
http://www.parliament.the-stationery-office.co.uk/pa/ld199900/ldselect/ldsct
ech/123/12301.htm
Site de Steven Bratman, que traz um balanço crítico das pesquisas de
eficácia, http://www.altmedconsult.com
Associação Brasileira de Medicina Complementar,
http://www.medicinacomplementar.com.br
Departamento de Medicina Complementar da Escola Médica Peninsula,
http://www.ex.ac.uk/sshs/compmed/
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