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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Aftas


A estomatite aftosa, vulgarmente conhecida por afta, é uma resposta autoimune que se caracteriza pela formação de úlceras bucais benignas e não contagiosas.

A afta pode ocorrer devido a muitas causas: deficiências nutricionais, alergias, insuficiência hormonal, estresse, entre outras.

A duração das aftas é de 7 a 10 dias. São muito comuns e afetam cerca de 20% da população em geral.

Os sintomas mais comuns da afta são ardência e coceira, que podem se agravar pelo contato físico com algumas substâncias, como, por exemplo, bebidas ácidas.

Não há cura para a afta e os tratamentos buscam controlar a dor e promover a cicatrização.

Como é difícil determinar a causa da afta, você pode aliviar os sintomas fazendo uso de remédios naturais.

Veja a seguir alguns deles:

1. Óleo de melaleuca

óleo-de-malaleuca

O óleo de melaleuca é muito versátil, inclusive no tratamento de aftas. Pode ser aplicado de duas maneiras diferentes: fazendo bochecho com meio copo de água e 3 ou 4 gotas do óleo ou colocando diretamente no ponto específico, com um cotonete, duas gotas do óleo essencial.

2. Bicarbonato

bicarbonato-de-sódio

Você pode fazer exatamente o mesmo procedimento acima, usando bicarbonato de sódio, que possui ações desinfetante e anti-inflamatória. Basta dissolver uma colher de chá em um copo de água, para fazer bochechos.

O bicarbonato é um ótimo antisséptico natural.

3. Saquinhos de chá preto ou verde

chá-verde

Pessoalmente eu nunca experimentei este método, mas parece ser eficaz mergulhar em água morna, o saquinho do chá verde ou preto e, em seguida, aplicá-lo sobre a afta. Seria particularmente o tanino presente nos chás que teria propriedades adstringentes e antissépticas para a cura do problema.

4. Infusão de sálvia, malva e limão

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Sálvia e malva são duas plantas indicadas em caso de aftas por suas ações calmantes e anti-inflamatórias. Você pode preparar uma infusão com uma colher de sopa de folhas de sálvia e malva deixando-as por dez minutos em água fervente e, em seguida, filtrando tudo. Deixe esfriar, adicione o suco de um limão. Faça bochechos várias vezes ao dia.

5. Água oxigenada

agua-oxigenada

Pegue um cotonete e umedeça-o na água oxigenada e aplique-o diretamente sobre a afta. Faça esse processo três vezes ao dia, para acalmar as dores e prevenir a infecção.
6. Gelo

O gelo ajuda a diminuir a inflamação e a acalmar a dor, cicatrizando a afta. Coloque-o 3 vezes ao dia sobre a afta.

7. Sal

sal

O sal também é um dos antissépticos baratos e eficientes e, por isso, é bom excelente aliado na cura de aftas.

Misture uma colher de chá de sal em meio copo de água morna e enxague a sua boca com o líquido, dando ênfase na zona onde se encontra a afta. Depois cuspa a água. Repita este processo três vezes para ajudar na cicatrização.



https://www.greenme.com.br/remedios-caseiros/3565-afta-pode-ser-curada-rapidamente




Órgãos e emoções: a que emoção cada órgão corresponde?






A medicina moderna tende a ter uma visão bastante mecânica e fisiológica das funções dos órgãos que compõem o nosso corpo. Mas na antiga medicina grega e na medicina tradicional chinesa, assim como em outros sistemas médicos, os órgãos internos são considerados sedes das emoções e seriam influenciados por estas.

As emoções representam a resposta do nosso corpo para os nossos sentimentos. A antiga medicina grega considerava que as emoções fossem capazes de desempenhar um papel importante na saúde dos órgãos ou na ocorrência de certas doenças vinculadas a estes. A medicina tradicional chinesa associa 7 emoções aos seus respectivos órgãos.

Veja a que emoção corresponde cada órgão, de acordo com a antiga medicina grega, da qual se desenvolveu a medicina ocidental, e também de acordo com a medicina tradicional chinesa.
Antiga medicina grega
Coração

O coração é muito sensível aos estados emocionais. Emoções nobres, como a coragem, a bravura, a honestidade, o altruísmo e a empatia fortalecem o coração e o espírito da vida, enquanto as emoções menos nobres, como a culpa, o remorso e a tendência a desistir, o enfraquece. O amor, e a vontade de viver são muito importantes para o coração.

De acordo com a antiga medicina grega, é realmente possível morrer de um coração partido. O coração é considerado vulnerável às paixões turbulentas que podem agitá-lo e causar febres agudas.
Pulmões

Os pulmões são um órgão muito importante que trabalha em estreita colaboração com o coração e que é sensível e vulnerável à emoções semelhantes. A sensação de ver negado o próprio espaço físico e vital pode causar problemas respiratórios e asma. Ao contrário, os sentimentos de dignidade e orgulho contribuem para a abertura do tórax e permite que os pulmões se expandam e trabalhem melhor. As emoções que reduzem a vontade de viver são perigosas para os pulmões, especialmente a dor e o luto.
Garganta

A garganta é considerada o centro da comunicação do nosso corpo. A incapacidade de se expor e de se expressar por meio de palavras para dizer o que se sente, pode causar problemas de garganta. A garganta inclui também uma porção do sistema digestivo. Fortes emoções, como a ansiedade e a tensão, podem causar problemas tais como o clássico "nó na garganta" e causar dificuldade para engolir. As palavras reprimidas podem causar o mesmo efeito.

Fígado e vesícula biliar

A bílis é produzida pelo fígado e é recolhido na vesícula biliar. Estes dois órgãos são vulneráveis às emoções iradas, como a raiva, a irritabilidade, a frustração, o ressentimento, o ciúme e a inveja. Emoções iradas são baseadas nesses órgãos, de acordo com a antiga medicina grega, e pode danificá-lo. A ira e a raiva podem explodir indo do fígado para a cabeça e, assim, causar dores de cabeça, pescoço e ombro, tensão e estresse. Podem também aparecer distúrbios digestivos provocados pelo mal funcionamento do fígado e da vesícula biliar.
Estômago

O estômago, assim como o fígado, pode coletar emoções iradas, como a raiva, a ira, o ódio e a frustração. Quando estas emoções se acumulam no estômago, podem causar úlceras e gastrite. Passividade, preocupação, ansiedade, tensão e estresse bloqueiam o fluxo de energia e podem causar problemas de estômago, cólicas e inchaço, até distúrbios como náuseas e desordens do apetite.
Intestino

O intestino está relacionado com desordens psicossomáticas e distúrbios digestivos causados por emoções que podem começar no fígado e no estômago. Na porção média e inferior do intestino se emaranham emoções melancólicas. O cólon é muito vulnerável à essas emoções e pode sentir os efeitos negativos da preocupação, da ansiedade, do estresse, da tensão e do nervosismo.
Rins

Terror, medo e choque são as emoções mais perigosas para os rins. O fluxo de energia dessas emoções é direcionado para baixo e pode minar a nossa força e a nossa segurança, mas também incentivá-las. Força e segurança estão relacionadas com o funcionamento equilibrado dos rins nas suas funções de retenção e evacuação. Medo e sustos extremos podem levar à perda do controle da função renal.

correspondência órgãos e emoções

foto: jasongarner.com
Medicina Tradicional Chinesa

Veja algumas das principais associações entre as emoções e os órgãos do corpo humano, de acordo com a medicina tradicional chinesa.
Alegria - Coração

Na medicina tradicional chinesa, a alegria é uma emoção de profundo contentamento e está ligada ao coração. Quando uma pessoa se sente superexcitada e muito alegre pode experimentar agitação, insônia, febre e palpitações cardíacas. No coração se conecta também o amor.
Raiva - fígado e vesícula biliar

A raiva é uma emoção que está associada ao ressentimento, à frustração e à irritabilidade. Na medicina chinesa se diz que emoções do tipo coléricas são armazenadas no fígado e na vesícula biliar. A raiva pode causar pressão alta e tonturas.
Ansiedade - Pulmões e Intestino Grosso

A ansiedade é uma emoção relacionada com a preocupação excessiva e isto pode afetar principalmente os pulmões e o intestino grosso, de acordo com a medicina tradicional chinesa. A ansiedade pode impedir uma pessoa de fazer um bom uso de sua energia, o que pode causar falta de ar, colite, úlceras e inflamação do intestino grosso. A preocupação está associada ao estômago. A ansiedade também está ligada ao baço.
Tristeza - Pulmões

A dor emocional pode causar desarmonia nos pulmões e problemas na circulação da energia por todo o corpo. A dor pode enfraquecer a vontade de viver, danificar os pulmões e causar doenças respiratórias, de acordo com a medicina tradicional chinesa. Aos pulmões são associadas as emoções de dor e tristeza.
Melancolia - Baço

Melancolia e preocupações excessivas que causam ansiedade, afetam o baço e podem causar fadiga, letargia e dificuldade de concentração. Melancolia pode também comprometer o sistema digestivo e afetar o estômago com acumulação de gás e inchaço.
Medo - Rins

O medo pode causar desarmonia nos rins, de acordo com a medicina tradicional chinesa. O medo extremo pode levar uma pessoa a perder de repente o controle das funções da bexiga e rins.
Susto - Coração

O susto é uma emoção de choque e pânico causado por um evento súbito e inesperado. De acordo com a medicina tradicional chinesa, o susto ataca primeiramente o coração (por exemplo, sentindo palpitações) mas quando se torna crônico, também pode afetar os rins, o órgão associado ao medo.





As dores no corpo e a sua relação emocional

 

Em todos os meus Atendimentos, Workshops e Palestras. Todos sabem que eu falo e repito a mesma frase:

“98% das doenças do ser humano vêm de origem emocional. O restante, vêm de traumas físicos.
Os sintomas físicos são apenas consequência daquilo que acontece internamente dentro de nós!”
– Andre Fun King Su

 

Escrevo neste post, alguns tipos de dores e sua relação emocional. O seu corpo fala o que precisamos mudar de forma sutil. Aprendendo a entender e compreender isto, conseguimos viver em nossa plenitude.

 

• As dores musculares, podem revelar que a pessoa está passando por dificuldades em aceitar mudanças. Essa pouca flexibilidade pode ser muito prejudicial, então procure se adaptar às novas situações.

• As dores de cabeça, está ligada a uma decisão não tomada… você precisa decidir, se posicionar. Pois a tensão provoca estresse. 

• Dor de garganta, é uma dor bem comum e pode ser indicador de que você está com problemas de perdoar, seja os outros ou até a si mesmo(a). Reflita. Tenha compaixão.

• Dor nas gengivas, pode estar ligado a dificuldade de tolerar ou de tomar decisões. A indecisão e o desconforto causado por ela são muito perigosos.

• Dor nos ombros, pode indicar uma sobrecarga emocional. Não carregue tanto peso sozinho(a), distribua isto. E não acumule problemas, resolva-os!

• Dor de estômago. Se você não “digeriu” bem alguma situação, pode ter dores no estômago. Não guarde-os.

• Dores na parte superior das costas. Procure um ouvinte, alguém para compartilhar os seus problemas e alegrias. 

• Dor na região lombar, é sinal de falta de dinheiro ou de apoio emocional. Seja otimista e reaja.

• Dores no sacro e cóccix, há situações que precisam ser resolvidas e você está ignorando-as. Reflita e aja.

• Dor de cotovelo, outra parte do corpo que está relacionada à resistência a mudanças. Seja mais ousado. Se não for possível, trabalhe a sua mente para se ver livre do que está te pressionando.

• Dor nos braços, está relacionada à sensação pesada de carregar algo ou alguém com muita carga emocional. Veja se é necessário mesmo passar por isso.

• Dor nas mãos, mostra a sua falta de conexão com as pessoas ao seu redor. Procure fazer novos amigos e retornar a conversar com os mais antigos.

• Dor nos quadris, se você anda com medo de agir, isso pode resultar em dor nos quadris. Está pensando em novas ideias?…Coloque-as em prática!

• Dor nas articulações. Os músculos e articulações são flexíveis. Seja como eles: procure novas experiências na vida – com responsabilidade, claro!

• Dor nos joelhos: provavelmente é o seu orgulho. O que acha de ser humilde e aceitar as diferenças?…Sabemos que não é fácil. No entanto, é necessário. Você é mortal, como todos os outros – não perca tempo e viva em amor.

• Dor de dente: pense positivo. Se estiver em situações difíceis, crie forças para resolvê-la. Esta dor simboliza um fato que não está te agradando.

• Dor no tornozelo, seja mais tolerante com si mesmo(a). Permita-se ser feliz e não se cobre tanto.

• Dor que causa fadiga. Está na hora de viver novas experiências. Saia da sua zona de conforto!

• Dor nos pés, ligado a depressão. Não permita pensamentos negativos, pense positivo.

• Dores em várias partes do corpo. O nosso corpo é formado por energia. Se você estiver uma pessoa muito negativa, vai sofrer dores e ter uma queda na imunidade. Reverta isso o mais rápido possível!

 

Texto de

André Fun King Su

Fundador da King. Fisioterapeuta graduado pelo Centro Universitário São Camilo. Qualificação Internacional em Acupuntura & Medicina Tradicional Chinesa pela WFAS/Beijing. Professor Assistente da Yo San University/USA. Colaborador dos Projetos: Medicina Chinesa Clássica e Médica Chinesa & Fórmulas Magistrais. Realiza atendimentos particulares personalizados em São Paulo.

 

 

 

 

 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Estudos Diversos


Acupuntura
O que é – Uma das técnicas da medicina tradicional chinesa, a acupuntura
consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo. Sua base
filosófica indica que esses pontos afetam os diferentes órgãos e estão
localizados sobre canais de energia (chamados meridianos) que se espalham
pelo corpo
O que a ciência acha – Sabe-se que os pontos têm relação com o sistema
nervoso – e o sistema nervoso influencia todo o corpo. Mas cientista nenhum
encontrou os tais canais de energia. A técnica não costuma oferecer
resultados a curto prazo, mas revelou-se eficiente contra efeitos colaterais
de remédios, enjôos, doenças respiratórias, dores e problemas de pressão
Aromaterapia
O que é – Utiliza óleos essenciais de folhas, flores ou madeira para
amenizar sintomas e melhorar o bem-estar. Os óleos podem ser inalados,
queimados ou espalhados pelo corpo
O que a ciência acha – A idéia de que cheiros agradáveis podem liberar
hormônios que causam bem-estar até faz sentido para a ciência e alguns
estudos mostram um leve efeito calmante da terapia. Daí a acreditar que eles
curem doenças, porém, há uma distância
Cromoterapia
O que é – Baseia-se na idéia de que cores têm efeito curativo abrangente. Os
tratamentos envolvem alimentação, modo de se vestir, relação com o ambiente,
além da visualização de cores para efeito terapêutico
O que a ciência acha – Não há qualquer evidência de eficácia. De forma
alguma deve substituir o tratamento convencional. Mas a cromoterapia pode
trazer bem-estar – e bem-estar é bom para a saúde
Florais
O que é – São essências florais diluídas em conhaque. Os mais conhecidos, os
florais de Bach, foram preparados pelo médico inglês Edward Bach, ao final
do século 19, e são indicados de acordo com a personalidade de cada
paciente, prometendo curar diversas doenças
O que a ciência acha – No máximo, pelo que se sabe, funcionam tão bem quanto
o placebo. Não podem substituir o uso de medicamentos ortodoxos. Podem
representar uma fonte de bem-estar, mas é perigoso acreditar que eles façam
o que prometem fazer: curar doenças
Fitoterapia
O que é – Consiste na manipulação de plantas e ervas para a cura de doenças
e redução dos sintomas. Prega que as plantas devem ser consumidas
integralmente e não combinadas a substâncias químicas que realçam o efeito
do princípio ativo, como na medicina ortodoxa
O que a ciência acha – A idéia de que plantas curem faz todo sentido.
Praticamente todos os remédios da medicina ortodoxa têm seus princípios
ativos retirados de plantas ou de outros seres vivos. E é realmente saudável
procurar por substâncias benéficas, em pequenas doses, na alimentação – o
que ajuda a evitar efeitos colaterais causados por doses grandes demais
Homeopatia
O que é – Inventada no século 18, é uma especialidade médica no Brasil, mas
ainda não foi reconhecida como tal em países com tradição em medicina
alternativa, como Canadá e Estados Unidos
O que a ciência acha – Muito utilizada contra doenças crônicas como
alergias, asma, rinite e enxaqueca, ainda não comprovou eficiência além do
placebo nesses tratamentos. A ciência ignora o modo pelo qual age, mas
reconhece alguns resultados. Pode ser o caso mais bem-sucedido de
manipulação de placebo
Iridologia
O que é – Os praticantes da técnica afirmam que podem oferecer um
diagnóstico físico, psicológico e emocional a partir da análise da íris
O que a ciência acha – Não tem validade científica. A tese de que males
físicos se reflitam nos olhos não é absurda. Mas determinar o estado de
saúde de alguém tendo como base apenas isso pode gerar diagnósticos
incompletos, o que é perigoso
Naturopatia
O que é – Motivada pelos ideais de "volta à natureza", originou-se no século
19 como um fenômeno emocional e espiritual para melhorar a saúde geral do
corpo. Prega, entre outras coisas, que alimentos crus são mais bem
aproveitados pelo organismo
O que a ciência acha – Muitas das teorias divulgadas pela naturopatia fazem
sentido aos ouvidos da ciência. No entanto, ela tende a misturar teorias
plausíveis com outras bem menos fáceis de serem assimiladas pela ciência –
como a sugestão de que prisão de ventre cause auto-intoxicação
Ortomolecular
O que é – Técnica criada por Linus Pauling, Nobel de Química e da Paz, que
emprega o uso de vitaminas, aminoácidos e minerais em quantidades superiores
àquelas capazes de serem absorvidas pelo corpo. O diagnóstico é feito a
partir da análise de um fio de cabelo
O que a ciência acha – Com base em pesquisas, o teste do fio de cabelo foi
considerado sem validade científica por órgãos reguladores
Reflexologia
O que é – Propõe que todos os órgãos internos do corpo têm pontos de reflexo
no pé, na orelha, no nariz e outras partes. Acredita que a manipulação
desses pontos pode melhorar o fluxo de energia e, portanto, curar sintomas
em certos órgãos
O que a ciência acha – Há bem poucos estudos rigorosos sobre a técnica e os
que existem não demonstram que a reflexologia tenha efeitos terapêuticos
específicos
Reiki
O que é – Rei significa "universal" e Ki, "energia". Reiki portanto é a
energia do Universo que poderia ser transmitida ao paciente por meio da
impostação de mãos do praticante. A terapia vê a doença como um
desequilíbrio energético do corpo
O que a ciência acha – Não existe comprovação científica para a ação
curativa dessa técnica. Mas a terapia pode trazer benefícios ao reduzir a
tensão
Radiestesia
O que é – Baseia-se nas vibrações do Universo, do ambiente e dos seres
vivos. Sua prática mais difundida prevê uma sessão de perguntas e respostas
a um pêndulo de metal que poderia levar ao diagnóstico de doenças
O que a ciência acha – A idéia de que um diagnóstico médico possa ser
oferecido por vibrações do corpo ou do ambiente não faz sentido à luz do
conhecimento científico. Não há pesquisas consistentes sobre o assunto
Shiatsu
O que é – Atua nos mesmos pontos que a acupuntura, mas usando apenas a
pressão dos dedos
O que a ciência acha – A pressão dos dedos, ao contrário da aplicação de
agulhas, não causa a liberação dos neurotransmissores que atuam no sistema
nervoso, o que joga dúvidas sobre as possibilidades terapêuticas da técnica.
Mas seus efeitos redutores de estresse são reconhecidos
Urinoterapia
O que é – Propõe a manipulação da urina do próprio indivíduo para curar
diversas doenças. Tem origem, possivelmente, em rituais hindus criados há 4
mil anos
O que a ciência acha – Não há estudos rigorosos sobre a eficiência da
técnica, que recebe críticas de diversos setores da comunidade científica.
Não deve, de maneira alguma, substituir tratamento convencional
Observação:
A classificação à direita tem um quê de arbitrário. Não pretendemos aqui
dizer que uma terapia é melhor que outra. Cada técnica tem seus próprios
objetivos e pretensões e as pessoas reagem de modo diferente a tratamentos
diferentes. Algumas podem não ter efeito comprovado, mas, ainda assim, fazer
bem – por exemplo, ao reduzir o estresse. E a ciência sabe que reduzir o
estresse é bom para a saúde.
Para saber mais
Na livraria
O Erro de Descartes – Emoção, Razão e o Cérebro Humano, Antônio Damásio,
Companhia das Letras, 1996
Guia Prático da Medicina Alternativa, Steven Bratman, Campus, 1998
Medicinas Alternativas – Os Tratamentos Não Convencionais, Org. Paulo Eiró
Gonsalves, Ibrasa, 1996
Medicina Espiritual, Herbert Benson e Marg Stark, Campus, 2003
The Desktop Guide to Complementary and Alternative Medicine, Ernst E.,
Pittler M.H., Stevinson C., White A.R., Mosby, Reino Unido, 2001
Alternative Healthcare – A Comprehensive Guide, Jack Raso, Prometheus Books,
EUA, 1994
Na internet
Relatório do Comitê de Ciência e Tecnologia do Parlamento Inglês,
http://www.parliament.the-stationery-office.co.uk/pa/ld199900/ldselect/ldsct
ech/123/12301.htm

Site de Steven Bratman, que traz um balanço crítico das pesquisas de
eficácia, http://www.altmedconsult.com
Associação Brasileira de Medicina Complementar,
http://www.medicinacomplementar.com.br
Departamento de Medicina Complementar da Escola Médica Peninsula,
http://www.ex.ac.uk/sshs/compmed/

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